esta infinita recordação de teus carinhos.
Quero que abandones a escura privacidade dos meus sonhos,
para que a tua ausência não me acompanhe por todos os caminhos.
Quero conseguir pensar em tantas outras coisas,
e expulsar esta vil e puta dor do meu peito.
Quero sonhar muitos outros sonhos,
ou pelo menos um que não inclua o teu sorriso perfeito.
Quero me libertar desta suja e fria prisão
que tua recordação distante calorosamente me condena,
e preparar-me para a alegria que há de vir
quando finalmente eu cumprir esta cruel, longa e dolorosa pena.
- Bartolomeu Parreira Nascimento - Maringá 2010