sábado, 28 de julho de 2012

Palavrão

Pátria
Padre
Partido
Patrão

No meu vocabulário
É tudo palavrão

- Bartolomeu Parreira Nascimento - San Rafael 2012

Poema da bandeira do PSTU

Olha como é bonita
Como ela mexe com o vento
Vou colocar minha bandeira
Na frente do teu movimento

Minha bandeira ilumina
A crise de direção
Minha bandeira sai na foto
Na frente da multidão

Minha bandeira é tão fértil
Que ela até teve cria
É a bandeira da ANEL
Que os estudantes ela guia

Olha como é bonita
E multi-uso a bandeira
Ela serve de cabresto
E também serve de viseira

Minha bandeira é vermelha
Nela diz PSTU
Se você não gosta da bandeira
Então vai tomar no cu

- Bartolomeu Parreira Nascimento - San Rafael 2012

Nota: fiz este poema como uma crítica ao PSTU, à sua insistência de colocar sua bandeira sempre à frente de tudo o que participam. O ego do partido é grande...

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Poema do militante da UNE

Viver de glórias do passado
E ter cargos no presente
Quem sabe um de nós
Será um dia presidente

Hoje há greve estudantil
Mas eu sou indiferente
Bater de frente com o governo?
Isso nunca vai pra frente!

O Mercadante é sempre honesto
E a Dilma nunca mente
Se a Dilma tocar pandeiro
Então eu canto o repente

Cinquenta atrás
Eu defendia o servidor
Defendia o estudante
Defendia o professor

Mas já saiu da moda
Defender trabalhador
Hoje a moda do inverno
É estar do lado do Reitor

Não há dúvida alguma
De que lado está minha lealdade
É com dinheiro do governo
Que eu construo minha entidade

Hoje a moda é ter um cargo
E eu sou bom aprendiz
Tenho dinheiro no meu bolso
E assim eu sou feliz!

- Bartolomeu Parreira Nascimento - San Rafael 2012


Nota: com poemas também se fazem críticas, mesmo que sejam através de rimas toscas :)

A fome do candidato

Fome de poder
Fome de cargo
Sem embargo
Vão te fuder

- Bartolomeu Parreira Nascimento - San Rafael 2012

Pequenas jaulas

Que chato ter que escolher as palavras
E colococar em pequnas jaulas
Aquilo que eu quero dizer

Limitar a imensidão da minha subjetividade
Na pequena finitude de compreensíveis abstrações

Não,
Não vou dizer aquilo que só pode ser sentido

Vou gritar
E no silêncio
Sentir tudo aquilo que não pode ser descrito

- Bartolomeu Parreira Nascimento - San Rafael 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Momentinho em Floripa

Da minha alma sobra nada
à não ser tudo

O pouco que me resta
é a plenitude de todas as possibilidades

O vazio imensurável
será preenchido com a vida
e com o suor de todas as batalhas que ainda hei de travar

- Bartolomeu Parreira Nascimento - Florianópolis 2012