O som do vento chacoalhando as folhas lava minha alma
Não sei porque me sinto tão em paz
Eu adoro este horário
quando o sol já se foi
mas a claridade ainda nos acompanha
As luzes se ascendem para anunciar que a noite está por vir
e sem saber porque
uma súbita paz me acalma
e me sinto cheio de esperança
Neste horário
quando o dia solta seu último suspiro
e a noite ainda não nasceu
a profunda ansiedade de viver minha vida intensamente me abandona
e por um instante
eu posso descansar minha alma
e me sentir em paz
II
O céu ganha cada vez mais profundidade
e as luzes parecem brilhar mais
Eu sei que está paz se irá
Hoje à noite
ou descanso minha alma
O frio não não me dá opção.
e me sentir em paz
II
O céu ganha cada vez mais profundidade
e as luzes parecem brilhar mais
Eu sei que está paz se irá
mas ainda me sinto sereno
Hoje à noite
ou descanso minha alma
ou mato o meu tédio
O frio não não me dá opção.
- Bartolomeu Parreira Nascimento - Maringá 2010
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