Que não consigo terminar
E cada um dói como uma ferida
Como se desperdiçasse parte do meu ser
Sinto que aborto pedaços da minha alma
E os vomito em versos ríspidos e toscos
Não sei se sou parasita das palavras
Ou se são elas que de mim se alimentam
Não quero mais esta fadiga
Este cansaço que arde todos os dias
Esta obsessão
Mas me desespero quando não tenho uma caneta
E nem sei porque escrevo
Acho que escrevo simplesmente por predestinação
Por sentir angústia
E quando não termino um poema
Sinto dor
Sinto fracasso
Sinto que é inútil toda esta escrita
- Bartolomeu Parreira Nascimento - Maringá 2011
Sinto fracasso
Sinto que é inútil toda esta escrita
- Bartolomeu Parreira Nascimento - Maringá 2011
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