terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O vermelho desta terra

Olhei pela janela do meu ônibus
E vi imensos campos verdes

Achei tão linda essa interminável paisagem
Dotada da mais pura poesia

Mas aí eu me dei conta era soja
...e fiquei tão triste

Onde agora jazem as transgênicas leguminosas
E envenenam o vermelho deste solo
Um dia houveram, imponentes,
As mais belas florestas tropicais

E nessas florestas viveram os verdadeiros donos desta terra

Mas eles foram todos assassinados
E foi com seu sangue inocente
Que mancharam de vermelho esta terra

- Bartolomeu Parreira Nascimento - Juranda 2011

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