quinta-feira, 14 de julho de 2011

Horas noturnas

Nas solitárias horas noturnas da minha insônia
(esse vil purgatório da minha dor)
a incerteza é infinita

Durante o dia eu fujo da inimiga introspecção
me refugio na minha confortável vida em sociedade

Mas nessas horas solitárias e noturnas
não há para onde correr
e o tédio dos minutos não tem fim

- Bartolomeu Parreira Nascimento - Maringá 2010

Nota: escrevi este poema no ano passado, e ele ficou esquecido até eu achá-lo ontém.

Nenhum comentário: