Como as baratas, os vermes e os ratos.
Desprovidos de qualquer forma de beleza.
Imundos, por nossa verdadeira natureza.
Somos o vil esgoto humano,
Decadente, fétido e profano.
Somos o câncer vivo desta Terra,
Filhos do estupro, do roubo e da guerra.
De nossas veias jorra infeccioso o pus
Da podre ideologia que ainda nos conduz.
Somos covardes, vítimas da alienação.
Reproduzimos cegamente nossa própria condição,
Mas a dialética da história há de um dia enterrar
O que hoje é sólido, e desmancha-se no ar.
- Bartolomeu Parreira Nascimento - Maringá 2011
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