quinta-feira, 29 de julho de 2010

Avenida Paulista

A Avenida Paulista pela noite. Uma loira senta na escada e espera o lotação. No meio de uma aparente melancolia, passa um cão e ela solta um sorriso. A poucos metros dela um músico solitário toca o saxofone, a doce melodia de seu jazz se mistura com o som caótico dos carros. Dessa síntese nasce uma paisagem sonora única.

Entre o barulho do urbano ainda há espaço para a beleza.

- Bartolomeu Parreira Nascimento - São Paulo 2010

(Nota: escrito algumas semanas atrás após negarem minha entrada nos EUA. Fiquei um dia detido pelo Homeland Security e voltei para São Paulo, onde perumbulei pelas ruas durante um dia escrevendo o que via até embarcar para a Argentina, onde estou agora)

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